Gigi e Myra
conversa entre irmãos

giovedì 11 febbraio 2010

POR FALAR EM VICIOS - por Iosif Landau -2007

Não sou isento de vícios, como todos os humanos eu possuo alguns, graças a Deus, eu acredito que se exista algum des – viciado seria o rei dos chatos, um com um vicio qualquer às vezes já era, imaginem alguém sem vicio.
Não bebo, ulcera não deixa, mas sou fumante, cigarro meu amigo mais sincero,não jogo porque sou duro, no monney, não sou fanático em futebol, mas gosto de esporte, eita vício saudável, não sou viciado em vicio, mas já traguei baseado, nada de se espantar, ajuda combater o stress pacas, o meu maior vicio é tagarelar com a palavra escrita, na falada sou de um mutismo doentio, dá pra perceber, não dá?
Mas do vicio do consumismo sou isento, não faço compras sem propósito, se é pra ter um tênis novo entro na loja já com o produto escolhido na vitrine, pago e me mando. Certo? Errado! Primeiro teria que de antemão ter pesquisado, ou a pé ou pela internet a marca do momento e escolhido o fabricante deveria escolher o modelo e antes demais precisaria ter em mente pra que eu ia querer o tênis, pra passear, pra andar acelerado ou pra correr, se pra usar de noite ou de dia, se pra usar em ocasião especial ou usar dias a fio. Exagero? Negativo, o tênis é um must, quem quer estar como deve estar tem que usar tênis. Outro erro cometido: não perguntar o preço, mas isso a mim não me importa, se gostei pago, acho isso mais que normal, ou compra o que gosta, ou compra o mais barato.
O duro é fazer compra em loja de mulher, experimentei e me dei mal. Entrei numa na famosa rua de lojas chiques Garcia d´Avila, entrei tímido e inseguro, homem em loja de artigos femininos e olhado com certa reticência, se veio pra comprar presente pra mulher dele deve estar de consciência pesada, se não é pra ela é pra tal de outra, um sacana.
A vendedora eu imaginei ser a jovem, bela, elegante e gelada garota, devia ser ela,não tinha outra, me olhou com desdém, não se moveu, não sorriu, nada perguntou.Eu não sabia se ficava ou fugia, mas tudo bem, com passo firme e olhar macho a ela me dirigi: “bolsas, por favor”, ela se moveu eu a segui, me levou pra seção de bolsas e parou, ainda nada falara, seu olhar gelado me congelava, fingi escolher uma como se eu fosse um expert em bolsas de mulher, peguei uma ao leu, perguntei :”quanto?”, ”três!”, droga, três o quê, três reais? Lógico que não, trinta? Idem, aí eu seguro confirmei: “trezentos?”, a deusa de gelo me olhou com pena, sorriu só com o rosto, os olhos imóveis: “três mil senhor!”, deixei escapar:"caralho!", ela se afastou com elegância mesmo não possuindo bunda triunfante, uma chata da cabeça aos pés, permaneci parado que nem babaca, meu desafio foi acender um cigarro;” senhor, não pode fumar aqui dentro”, ouço o segurança resmungar, não dou a mínima, me encaminho pra saída espalhando fumaça.
E no caminho pra casa eu me perguntei de onde mulher tira tanto dinheiro pra comprar uma bolsa? Quem souber me responda, mas de uma coisa eu tinha certeza, entrar em loja de mulher never more!
fiz uma confusao, esta postagem é de hoje sabado 13 de fevereiro

2 commenti:

  1. Gostei da maneira dele descrever a "garota gelada" até visualizei-a.
    Adorei o desfecho , a vingança foi acender o cigarro e sair espalhando a fumaça como em resposta a tanta antipatia.
    Não sou consumista também,mas quando gosto de algo , vou à luta e não importa o preço e ninguém me "tira da cabeça".

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  2. sim as vezes eu tbem vou comprar algo, mas entro , ja sei o que quero, e saio bem depressa, o ruim comigo, ou talvez, bom é que minhas coisas duram anos!!! e sempre parecm novas, e como nunca segui a moda, estou sempre na moda! que è uma roda, vai e volta, sempre:)))
    beijos e outra vez obrigada por nos visitar!

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